StartUp (13) | Temp. 2-3

StartUp (13) | Temporada 2 e 3
Parte 1, está aqui.

Consequências são estabelecidas, novas dificuldades apresentadas e algo radical, mais uma vez é prometido.

Um ponto interessante nestas duas temporadas é a (r)evolução que ocorre nas personagens. Ao fim da terceira, quase todas terminam diferentes de como começaram!

Mantém-se a tensão, novas oportunidades tecnológicas, apostas, recomeços, perda com muita dor e uma parcela segura(?) de ação para equilibrar tudo.

E pode ser isso mesmo!
Falar mais é chover no molhado pois embora conduzidas de formas distintas, segunda e terceira temporadas tem lá seu roteiro (que pode agradar ou não), as personagens mudam mas são as mesmas e há um trabalho satisfatório de seus atores principais e de suporte.

Por sorte, são eles que nos fazem ficar olhando a tela, não é? ;-)

Okay, vamos falar um pouco sobre "StartUp"?

Enquanto um ritmo mais intenso era imposto na primeira temporada há uma marcha mais lenta na segunda, até sua metade, para construir tensão e lidar com a perda.

O que pode ser algo agradável para alguns pode ser um pouco desestimulante para outros pois pouca coisa, relevante, acontece até ali e são apenas 10 episódios!!!
Lado bom, há um ritmo mais próximo da primeira temporada desse ponto em diante e situações efetivamente transcorrem.

Outro ponto agradável é que o que se propõe de desafios, dificuldades e "trama central" é resolvida(?).
Alguns pontos são deixados para a terceira temporada e ela chega como?

Dessa vez, não há uma revolução tecnológica (que por duas vezes é jogada e não traz consequências), mas um tema mais delicado e perigoso para ser o fio condutor.

Aqui pode haver uma divisão de gostos.
Por um lado um caminho mais dramático e tenso poderia ser seguido ou optar-se por efetivamente "dar fim" ao que foi a trama central da última temporada. Veja qual seria sua escolha e me avise depois. ;-)

Algumas personagens se mantém e servem hora como suporte para o trio principal, hora como ponto de impulsão para a história, permitindo desenvolvimento e motivações mais claras.
Bônus, há um antagonista misterioso, excêntrico e perigoso que poderia ter sido mais que apenas a pedra no sapato da temporada.
Faz parte (?).

Pode valer atenção:
- Me agrada como um ator conduziu sua personagem pelas três temporadas, trazendo mudança e relutância, para seguir para um caminho mais... equilibrado;
- Há outro que embora tenha a "mesma cara", sorriso, jogada de corpo em outros trabalhos, traz peso e força em suas cenas o que realmente é a função de um ator competente e isso é gratificante, quer você goste ou não dele. Rs

Embora possa apresentar algumas oscilações (a pegada diferente entre as temporadas, por exemplo), pontos de ocasional preguiça criativa no roteiro, situações trazidas para "mudar o mundo" sem efetivamente mostrar essa mudança, existem coisas interessantes em "StartUp" como atuação, edição, trilha sonora agitada e situações que explodem de tal forma, que você sobe alto sem muito tempo para processar o que virá a seguir.

Essa coisa que cativa a gente, pode acontecer em "StartUp" e quem sabe, fazer valer apesar de algumas escorregadas que ocorrem - elas ocorrem, fazer o quê!? ¯\_(ツ)_/¯

Momento verdade injusta.
Há um gancho feito na última sequência de cena de "StartUp" que poderia ser uma quarta temporada que não ocorrerá, no entanto, ele não impacta na resolução, condução e efetiva solução da trama principal.
A temporada amarra as pontas e abre outras sutis, mas pode ser vista como um fim, com gosto de quero mais!

Boa diversão!
P. :-(  ¯\_(ツ)_/¯

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Otmara Marrero, Martin Freeman, Ron Perlman, Edi Gathegi, Adam Brody