: : Novidade! ;-)

Fornecedores Preferenciais | Iniciativa - Não é um fillme ou série, mas poderia! ;- )

Eu nunca pensei em estruturar "no papel" uma iniciativa como essa - sempre guardei na mente e executei no dia a dia. Dias atrás ao ser perguntado o que poderíamos fazer em algo no segmento de viagens, não gostei da minha própria resposta. Quem nunca!? ¯\_(ツ)_/¯ Como penso melhor em "reflexão" e não "ao vivo", resolvi redigir algo, simples, para nortear o que acredito necessário estar "no radar" durante a Iniciativa. Como gosto de pentágonos (e essa é minha Iniciativa! rs), usarei um aqui. Em cada uma de suas pontas haverá uma diretriz: Quem; Onde; Como; Estratégia; Resultado. No centro do pentágono há algo muito importante, que nunca deve ser esquecido: A Razão dessa iniciativa!

The Card Counter (21) | Filme


Apesar do nome e material promocional, não espere um  filme de cartas. Elas até aparecem, mas não são a razão de ser do filme.

"The Card Counter" quer lhe provocar seguindo a vida de um militar condenado por tortura, que aprendeu a contar cartas durante sua sentença na prisão. Meio bobo? Pode sair algo daí! ;-)

O mundo do jogo e como ele preenche seus dias pode não trazer nada de diferente do que já foi visto - no menos inspirado dos filmes de cartas - e isso pode ser um pouco desanimador quando esperamos algo nesse universo. Pode ser impressão, mas não parece sequer ter havido intenção de surpreender o espectador nessas sequências de jogatina, sendo quase monótono, sem a emoção e tensão que poderia ser entregue.

Enfim, o "jogo" aqui são as consequências trazidas pela tortura e como ela pode afetar um torturador... Ops, interrogador militar. Sim, eles são humanos e podem ser falhos, especialmente se condicionados a cumprir ordens sem questionamentos e trabalhados em sua juventude para explorar sua tendência para intolerância, desrespeito, ego e algum desequilíbrio psicológico, como a personagem aqui.
Essa é a aposta, buscar sua empatia por alguém que poderia ser desprezível caso a montagem tivesse esse intuito. De forma sagaz, como ferramenta muito bem usada, a presença em tela de seu protagonista pode ser um motivo, para acompanhar essa trama.

A trama... Ela não apresenta nada de surpreendente, com alguns momentos telegrafados pela ambientação da cena e outros com (con)sequências previsíveis, o que pode ser um pouco evidente a alguns. 
Embora tortura faça parte de seu deck de cartas de forma principal, ela não é ousada em sua presença. Ousada não significa gratuita, mas sim lhe trazer desconforto no que é retratado, explorando o tema de forma mais orgânica.

Meu inquietamento, está pela personagem principal ter isso e no restante do filme talvez faltar essa coesão e naturalidade.
Enquanto nela há sutileza e situações calibradas em vários pontos para trazer as marcas do tema, na história isso acontece basicamente por uma locução para “situalizar e chocar" com a questão (de forma muito preguiçosa e sem originalidade) seguida por uma breve sequência de recordações da personagem.

E as outras personagens?
Elas são pequenas variações de estereótipos já vistos com alguma exaustão e que pela boa escalação no time, são entregues de forma natural e não muito cansativa.
Lembra da previsibilidade? Então, por elas não terem nada de original a acrescentar fazem isso e aí encontramos algo que poderia ter sido melhor trabalhado, se não fossem meros estereótipos para o roteiro.

Apresentam-se ao menos duas personagens, importantes para o desenlace de tudo que poderiam ter sido melhor desenvolvidas. Poderiam trazer as consequências da tortura (seja pelo prisma do torturador, de quem vive com as consequências ou "n" outros), mas são apenas vazias. ¯\_(ツ)_/¯
Um dos atores mal aparece e quase passa despercebido de tão sub aproveitado, na minha opinião.

"The Card Counter" tem muito de seu mérito, entregue pela atuação dos atores coadjuvantes que não são excepcionais, mas são satisfatórios e equilibrados em sua função de ajudar a contar a história.
Foco no ator da personagem principal, que pode atrair sua atenção por dois motivos, na minha percepção:
- Sua personagem é mais pensada e trabalhada que as demais, o que oferece mais possibilidades e campo para brincar;
- O ator apresenta de forma muito intensa, sem cair no exagero barato a psique fragilizada e desconfortável da personagem em algumas situações.

"The Card Counter" pode não cativar a muitos e agradar alguns seletos espectadores, especialmente quando visto por seu conjunto que não traz novidades e pode parecer um pouco datado até, mas interpretações são uma das razões que nos fazem apreciar filmes, não é?
Talvez não haja um Oscar aqui, mas com um pouco de sorte, te levará para outras interpretações dos atores e do Oscar também! ;-)

Boa diversão!
P. :-( ¯\_(ツ)_/¯

Será exibido na Amazon Prime Video. Aguarde!

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Oscar Isaac, Tiffany Haddish, Tye Sheridan, Willem Dafoe

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