: : Novidade! ;-)

Fornecedores Preferenciais | Iniciativa - Não é um fillme ou série, mas poderia! ;- )

Eu nunca pensei em estruturar "no papel" uma iniciativa como essa - sempre guardei na mente e executei no dia a dia. Dias atrás ao ser perguntado o que poderíamos fazer em algo no segmento de viagens, não gostei da minha própria resposta. Quem nunca!? ¯\_(ツ)_/¯ Como penso melhor em "reflexão" e não "ao vivo", resolvi redigir algo, simples, para nortear o que acredito necessário estar "no radar" durante a Iniciativa. Como gosto de pentágonos (e essa é minha Iniciativa! rs), usarei um aqui. Em cada uma de suas pontas haverá uma diretriz: Quem; Onde; Como; Estratégia; Resultado. No centro do pentágono há algo muito importante, que nunca deve ser esquecido: A Razão dessa iniciativa!

Euphoria (38) | Temp. 1

 

Euphoria (38) | Temporada 1

Embora possa ser falsamente percebida como um drama de adolescentes é importante esclarecer que são jovens protagonistas com  dilemas, dificuldades e questionamentos que poderiam ser os de qualquer adulto "bem vivido".

"Euphoria" é sutil de uma forma inteligente e delicada (algumas vezes crua até) ao tratar temas como sexo e sexualidade, drogas, conflitos, insegurança, descoberta e negação, violência, relacionamentos (alguns destrutivos), amizade, dor e doenças mentais... Notou que a conversa é para adultos, de forma MUITO adulta?

Atenção a idade de quem está assistindo! 
Ela é gráfica, desinibida e pode gerar questionamentos capciosos! Todos avisados. 

"Euphoria" oferece uma quantidade generosa de protagonistas e faz algo muito interessante ao alinhar uma história principal com poucas sub tramas e desenvolvimento de personagens de uma forma muito satisfatória e talvez até acima da média (?).
Existe uma atenção mais específica em algumas personagens ao mesmo tempo que cada uma tem sua individualidade exposta.

Há um equilíbrio entre todas as peças, pois adicionam úteis informações ao todo sem usar  situações gratuitas com suas personagens para trazer choque ou sensacionalismo. 
Basicamente tudo tem uma função com densas camadas de trauma, conflito e emoções ambíguas nas personagens.

Pelo sério teor, a absorção e entendimento pede um momento para pesar como aquilo marcaria uma criança em seu equilíbrio emocional e percepção de mundo. 

Aqui a psique está no turbilhão de descobrir tudo, sabendo efetivamente muito pouco algumas vezes, afinal essa é a adolescência para muitas pessoas.

Como não é uma série leve ou leviana, ao contrário, ela tem a sensibilidade de apresentar o que choca a muitos de maneira natural... São situações que podem acontecer na sua casa ou ao lado dela.

Cada episódio traz experiências, traumas ou situações que elucidam muito da razão de ser das personagens e toda a luta que algumas travam (ou travaram) nos bastidores de uma vida "perfeita".

Usando um clichê de forma inteligente, as duas personagens principais são opostos e isso pode ser agradável.

Uma delas não possui uma vida perfeita, sequer sabendo se pode ter ou esperando que alguém acredite que ela é capaz de "ter uma" e ainda assim, não leva de forma fútil esse dilema, por mais que a personagem possa parecer.
Ela é um labirinto de emoções e conflitos e isso foi cativante em sua construção. 

Muita atenção a interpretação dessa atriz, que tem a capacidade de navegar emoções, sentimentos e consequências das ações da personagem de maneira muito sensata e realista. 
Não há um exagero incômodo ou superficialidade em suas escolhas para o papel. Existe uma graciosidade na fragilidade, agressividade e passividade de uma personagem tão insegura, egoísta e covarde emocionalmente, em algumas situações.

Da mesma forma, a outra protagonista oferta dor, crescimento, insegurança e a coragem que apenas uma adolescente que acredita não haver situação perigosa no mundo, talvez por sua inocência e pureza. É interessante como foi trabalhada a dor explícita na outra personagem e nesta o desejo de ser alegre e genuína consigo mesma, acreditando e apaixonando-se sem malícia. Uma delicada "inocência" ainda presente, mesmo com uma vida de angústia, desilusões e desrespeito que não são suficientes para aquietar um feroz desejo de ser da forma que sua mente a vê e não sua realidade genética.

"Euphoria" pode cativar por seus intérpretes apresentando histórias adultas, temas pesados construídos em tramas bem amarradas e tratadas com sutileza e uma quase despretensiosidade ao compor todos os conflitos. 

Não se engane com essa última frase, "Euphoria" é justamente muito audaciosa pelo formato escolhido para contar sua história, que é não colocar um holofote em situações que incomodam muitas pessoas, mas em tratá-las de forma natural e respeitosa. 

"Euphoria" traz situações que talvez possam ofender algumas pessoas, mas essa não parece ser a intenção. Pessoalmente acredito que o objetivo é justamente atiçar a empatia da audiência, colocando-a na pele daquelas personagens para que ao invés de julgar suas reações, sinta tudo aquilo. 

Caso ocorra sucesso e seja criada essa conexão, talvez seja possível não criticar suas escolhas especialmente descobrindo pouco a pouco, o que as molda e como elas percebem suas opções (quando as tem).

Não é uma série para todo mundo, realmente.

Excelentes momentos de introspecção com "Euphoria"!

Abs,
P. ;-)

P. S. : Atenção a excelente interpretação das jovens atrizes em cada um de seus episódios especiais - apenas assistir DEPOIS da temporada.

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