: : Novidade! ;-)

Fornecedores Preferenciais | Iniciativa - Não é um fillme ou série, mas poderia! ;- )

Eu nunca pensei em estruturar "no papel" uma iniciativa como essa - sempre guardei na mente e executei no dia a dia. Dias atrás ao ser perguntado o que poderíamos fazer em algo no segmento de viagens, não gostei da minha própria resposta. Quem nunca!? ¯\_(ツ)_/¯ Como penso melhor em "reflexão" e não "ao vivo", resolvi redigir algo, simples, para nortear o que acredito necessário estar "no radar" durante a Iniciativa. Como gosto de pentágonos (e essa é minha Iniciativa! rs), usarei um aqui. Em cada uma de suas pontas haverá uma diretriz: Quem; Onde; Como; Estratégia; Resultado. No centro do pentágono há algo muito importante, que nunca deve ser esquecido: A Razão dessa iniciativa!

Doctor Strange in the Multiverse of Madness (71) Filme


Pois bem, rápida contextualização, o diretor Sam Raimi impõe grande personalidade e deixa sua marca por todo o filme. Caso já conheça, está em casa de forma contida, mas presente e se não conhecer, há uma possibilidade de achar algumas escolhas cafonas e com pouca graça - nada que atrapalhe o gênero aqui entregue (Aventura / Super-Heróis / Marvel).

"Doctor Strange..." é um filme leve que deseja ser divertido e usa do artifício de viagem por inúmeros "universos" para apresentar novas realidades e versões de personagens conhecidas.

Seja simpático com nosso Dr., ele perdeu o título de "Mago Supremo" quando desapareceu por 5 anos junto com metade do planeta. Ele não se recuperou muito bem. Desemprego não perdoa nem o Mago... Digo, Ex-Mago Supremo da Terra. ¯\_(ツ)_/¯

Talvez o maior trunfo de "Dr. Strange..." seja uma abordagem diferente para os filmes de super-heróis Marvel, usando muito da personalidade do diretor para aumentar(?) as possibilidades que "universos paralelos" poderiam trazer - o que ele já fez de certa maneira em diversos trabalhos prévios, fora do universo Marvel.

A estrutura escolhida é a de jogar uma grande dificuldade que o "próprio" Dr. falhou em conter e trazer para nossa realidade principal. Daí em diante segue a desculpa perfeita para não se apegar a leis da física ou permitir muito descanso a audiência. As sequências têm muitas vezes a função de tirar o equilíbrio do expectador com inúmeras piruetas da câmera e quando necessário acalmando em pontos de interesse, supostamente relevantes, para esclarecer pontos da trama. 

Como é um filme destinado a uma "censura livre", consegue ser bem ousado em suas cenas (um pouco) gráficas com mortes e cérebros explodindo (o diretor gosta de tudo isso e podá-lo faria muito da intenção de cativar, perder-se). Usando de criatividade e bom humor, há sangue banhando personagens e espalhados por todos os cantos.

Atenção novamente que há um tom muito particular e não usual nas produções Marvel até este momento. Por sorte, logo nos primeiros 15min há uma amostra de como as coisas serão e você poderá decidir se vale continuar ou apertar o parar e ir para outro filme. Qualquer escolha será correta. ;-)

A estrutura do filme é clara: Desafio gigantesco; Personagens com função relevante nessa resolução;
Uma poderosa antagonista que age de acordo com o que acredita ser justo;
Viagens por diversos universos com os protagonistas;
Finalização! 

O que acontece no meio para (des)agradar?

Todo o conceito de inúmeros universos existindo em paralelo é tímidamente explorado e pode decepcionar na entrega, especialmente com o título prometendo o "Multiverso da Loucura". 

Já olhando por outra abordagem, o filme aproveita personagens já apresentadas (com os mesmos intérpretes) na TV, cimema, animações e incorpora nessa história, uma perfeita oportunidade para agradar os fãs, sendo respeitoso e nostálgico. 

O roteiro segue o já exposto e pode criar discordâncias em alguns pontos:

Comportamento de algumas personagens já conhecidas podem soar, para alguns, fora de seu "comportamento esperado" e há a escolha de aceitar que qualquer coisa que o escritor desejar é um fato, aceitando que nesse universo esse é o resultado ou se rebelar pelo que JÁ está acontecendo em tela e que não mudará. ¯\_(ツ)_/¯

O roteiro força algumas situações de maneira pouco natural, criando experiência onde antes não havia, personagens que aparecem para agradar fãs e "somem" sem explicação e alguns "arcos" que existem e resolvem-se apenas para estar ali, sem efetivamente afetar a trama principal.

A distribuição e desenvolvimento do arco principal poderia ser um pouco diferente e o tempo em tela destinado a algumas personagens secundárias poderia não existir em prol de mais tempo para outras, pois elas não adicionam a trama principal, sendo mais diversão do que utilidade.

"Dr. Strange..." pode executar sua função de entretenimento com ritmo rápido apesar de caras, bocas e piadas um pouco bobas em alguns momentos, mas dividirá opiniões por sair do formato "conflito/explosões/conflito/conciliação/explosões/fim" já estabelecido em tantos anos no MCU. 
Arriscando ao apostar em uma abordagem diferente que não é um filme família ou uma aventura anabolizada, graças assinatura particular de um diretor com mais autonomia(?)  talvez atinja um público mais variado e fragmentado, diferente de filmes tradicionalmente centrados em gêneros como romance, comédia, ação, etc. 

Viva as apostas, pois é errando que se (pode) acerta(r)!

Boa diversão! 
P.  ¯\_(ツ)_/¯ ;-)

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