Agora, vamos falar sobre a Temporada 3!
Já vai o aviso que as situações surreais seguem muito presentes e nesta temporada a carga dramática (que não era o mote principal, mas suporte anteriormente) ajuda no desenvolvimento da história e personagens. Cicatrizes psicológicas recebem atenção e aí pode haver uma oportunidade para abordar de forma diferente algumas coisas.
Nota justa:
Dois intérpretes merecem atenção!
Um está muito interessante em sua ainda mais pulsante e descontrolada viagem pessoal rumo ao amor ou terror extremo e outra atriz recebeu e entregou durante a temporada uma gigantesca evolução na personagem que é únicamente possível pela sua escolha de como interpretá-la 🤘;-)
Voltando às "Marcas de Passados de Dor..." algumas das ideias sobre o motivo da fragilidade na psique das personagens recebe tempo de tela e atenção no objetivo - retratando com criatividade o desequilíbrio mental que já estava bem claro e agora transborda uma maior parcela de insanidade e instabilidade, muito próximas de atingir um perigoso ponto de ebulição e como são Supers, matar muitas pessoas!
Uma pena que nem todas as ideias tenham esse tratamento com parte delas ficando apenas em uma espécie de narração dos fatos, o que para alguns pode trazer o sentimento de "tá faltando algo" para efetivamente ter pena ou empatia pela "dor" da personagem. O trauma só caminha pela tela sem tempo de realmente sentar do teu lado e te fazer pensar "M#rd@! Olha isso!" Por outro lado, são informações relevantes que esclarecem muitos comportamentos e atitudes prévias, portanto, acabam atingindo de alguma maneira seu objetivo. Parece que escolheu-se uma maneira mais contida de apresentar a situação e tentando ser "leve" e mantendo a irreverência da série intacta?
Como nas duas temporadas prévias, vale prestar atenção nos detalhes de figurino, cenografia, trilha sonora e diálogos apresentados. Há sutileza e uma metalinguagem inteligente em contraponto a "mensagem óbvia" e principal em tela.
Pois bem, como o foco sempre foi a violência gráfica e situações para frenéticos "Que p@rr# tá acontecendo agora!!!???" isso é muito bem entregue na temporada, então... tudo ok?
Embora haja uma evolução na história desde o início da temporada 1, saindo de uma situação e desenrolando um caminhão de outras com idas, voltas, surpresas e explosões de cabeças (que ainda ocorrem), pode haver um sentimento ao fim da tempestade criada aqui de que o roteiro optou por simplesmente jogar no seguro! Ele expõe novas peças estratégicas (congratulações pela interpretação), distorce e retorna a forma original outras, mas apenas algumas peças nessa guerra de Supers (sim a coisa equilibrou um pouco!), realmente receberam algum amadurecimento e crescimento. Outras são esquecidas e é um pouco triste ver essa perda de protagonismo anterior.
Você notará que salvo uma ou outra alteração, ninguém efetivamente tem uma mudança que não seja facilmente revertida, ao contrário, fica ali guardada para usar no futuro.
Entenda, nada é realmente um "vai ou racha", é apenas uma pausa para poder voltar depois. ¯\_(ツ)_/¯
É um pouco decepcionante quando se passam todas as emoções, o ritmo frenético e explosivo dos episódios e você começa a analisar onde as personagens e história estão. Novos desafios são criados, como em todas as temporadas prévias é verdade, mas falta algo mais substancial ser entregue.
O que pode incomodar é a percepção de que em metade do tempo, o que foi crucial à história poderia ocorrer e com isso realmente termos consequências apresentadas. Utilizaria-se o tempo para mais conflitos, dilemas, intrigas ou as críticas sociais que são jogadas e percebidas apenas pelos mais atentos.
Bom, talvez nada disso ocorreu pois foi estabelecido que cada episódio deveria apresentar cenas ou sequências para "dar o que falar" e isso toma tempo de tela e pede pouco roteiro, o que está muito distante de algo ruim pois esses momentos "Que p@rr# tá acontecendo!!??" são gloriosos e podem cativar a audiência, pois é uma das principais características em "The Boys": Chocar!
De toda maneira, não é uma crítica que enfraquece o entretenimento e ritmo entregue nesta temporada, pois ela traz o que o público deseja com um maior equilíbrio entre algozes e protagonistas, um jogo político mais extenso do que "simples bilhões em lucro na empresa" ou a definição de quem fica com a guarda definitiva da criança (ah, essa criança!).
Se há um ponto de atenção, talvez seja para a real possibilidade do caldo realmente entornar (o caos bater em todos os lados) e o roteiro ser forçado a mudar o "status quo" ao invés de só ficar na promessa e atiçar sem entregar.
Ah, criança será "tal pai, tal filho" ou "tal tio, tal filho"?
P. ;-)
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