A estratégia é um filme de aventura e ação com dois atores conhecidos para atrair a curiosidade no eventual embate entre eles.
Uma atração de entretenimento com orçamento, efeitos especiais, boas perseguições, lutas e algumas situações clichês requentadas de outras franquias de sucesso. Talvez essa seja a ideia, mesclar-se franquias e criar uma nova(?).
Funciona? De certa forma.
Vale a pena? Nem tudo são rosas, mas...
"The Gray Man" emula(?) parte de missões muito possíveis com o ímpeto de ser veloz e furioso e se possível, receber sua licença para matar. Parece haver a tentativa de expandir traços marcantes dessas franquias em sua "história", com uma possível diferença na percepção: um pouco artificial e surreal demais por não se soltar totalmente e ficar incerto entre o "não ir ao extremo" e se ater ao "real".
Por outro lado, como entretenimento entrega algo literalmente explosivoso, dinâmico em grande parte, "meloso" para fazer um assassino ser o mocinho e exagerado ao estabelecer momentos que nenhum ser humano seria capaz de executar aquelas ações e viver! Isso não é um problema, ao contrário, poderia e deveria ser um dos grandes trunfos se essa premissa fosse clara e não "acinzentada". Há alívio cômico em piadas "bobinhas" que talvez não sejam relevantes ou marcantes para criar empatia com o intérprete ou situações e aí, de quem é a falta, roteiro ou executores da cena final?
É um pouco triste perceber também a preguiça em entregar sequências/situações de pouca racionalidade ou lógica que pedem a crença da "aceitação do expectador" com grande frequência. Isso pode cansar em um longo filme que transcorre sem oferecer surpresas em seu roteiro ou formato narrativo.
"The Gray Man" pede que o expectador perceba aquilo que acredita ser seus pontos fortes e negligêncie eventuais falhas em sua construção, colocando-as na conta do "clichê" do gênero, o que é totalmente aceitável se possuísse personalidade e não fosse genérico no seu desenvolvimento. Nesse formato, até a fragilidade do "mocinho que é salvo pelo que seria uma donzela indefesa" em outros filmes é frágil, pois não há uma construção a altura para a personagem feminina, que nitidamente não é indefesa e poderia receber mais protagonismo, nem que fosse em uma sequência que fosse.
Nota: Coincidentemente a mesma atriz, com menor tempo de tela, foi melhor trabalhada em certa franquia com licença para matar. ¯\_(ツ)_/¯
Em tempo, injusto não citar que os dois intérpretes estão confortáveis em suas respectivas funções e o que poderia ser diferente, talvez, seria um maior tempo de tela de ambos trocando tiros, supapos, facas e interações (nem se fosse pelo celular).
Em tempo, o camaleão nacional tem uma participação especial, piscou perdeu, que não chega a mudar o filme, mas pode ser divertida pelo valor nacional e pessoalmente, só reconheci pois esperava por ele.
Qual sua conclusão?
Volta aqui depois, para falar!
P. ¯\_(ツ)_/¯
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Ryan Gosling, Ana de Armas, Chris Evans, Dhanush, Regé-Jean Page, Wagner Moura, Billy Bob Thornton
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