: : Novidade! ;-)

Fornecedores Preferenciais | Iniciativa - Não é um fillme ou série, mas poderia! ;- )

Eu nunca pensei em estruturar "no papel" uma iniciativa como essa - sempre guardei na mente e executei no dia a dia. Dias atrás ao ser perguntado o que poderíamos fazer em algo no segmento de viagens, não gostei da minha própria resposta. Quem nunca!? ¯\_(ツ)_/¯ Como penso melhor em "reflexão" e não "ao vivo", resolvi redigir algo, simples, para nortear o que acredito necessário estar "no radar" durante a Iniciativa. Como gosto de pentágonos (e essa é minha Iniciativa! rs), usarei um aqui. Em cada uma de suas pontas haverá uma diretriz: Quem; Onde; Como; Estratégia; Resultado. No centro do pentágono há algo muito importante, que nunca deve ser esquecido: A Razão dessa iniciativa!

The Sandman (74) Temp. 1


Nota: Opinião sem comparar material base e série.
Não há necessidade de ter lido algo previamente para entender a série. Conhecer ajuda, mas não é mandatório! ;-) 

"The Sandman" pode ser algo bem interessante para amantes de mundos infernais e oníricos, com assassinos, criaturas mágicas e uma história rica em detalhes que trazem lições e reflexões, caso escolha recebê-las.

Mesmo vindo de um material base longo e complexo, parte de sua história é retratada de forma clara em 10 episódios de 48 minutos média. 

Boa notícia: há começo, meio e fim sem rodeios, permitindo arcos adicionais e expansão do que foi trazido sem criar a sensação de uma história inacabada e para uma série, ambientação, cenários, figurinos e atenção ao detalhes podem surpreender por, talvez, estar acima da média.

"The Sandman" usa do gênero fantasia para apresentar cutucadas filosóficas por seu texto e narrativa de uma maneira leve que não quer ativamente te ensinar ou mudar como você pensa, mas pode trazer uma camada extra de informação quando observado com mais atenção pelas sutilezas apresentadas, portanto, mente, olhos e ouvidos atentos! ;-) 

Aí há algo interessante e pouco usual: possibilidade de entretenimento seja assistindo de forma mais introspecta ou se optado por algo leve, sem maiores reflexões.
Há recompensas em ambas abordagens. 

O roteiro define uma escolha narrativa simples, linear e bem "didática" pontuando os locais/períodos em tela (ex.: 1367, Áustria) e usa sua edição de vídeo como ferramenta extra, colocando cenas prévias para reforçar o entendimento do expectador quando algo relevante à trama está em cena. 

Por um lado pode parecer "jogar no seguro" com essas pistas todas, no entanto, devido a grande quantidade de detalhes, sutilezas e essa inédita mitologia apresentada, essas pistas visuais ajudam a direcionar a atenção do espectador onde é importante e relevante.


A estrutura da história traz diferentes gêneros em seu desenvolvimento, uma fantasia mais direta e objetiva nos primeiros capítulos e depois, mudando 180° na abordagem, traz a ambientação para algo mais "mundano e pé no chão". Desse ponto em diante a série navega por momentos que brincam com o "terror psicológico", a sensibilidade ao lidar com a mortalidade do ser humano ou um breve ensaio das fases de degradação e equilíbrio(?) em uma vida sem morte.
Sim, apresentam-se ambas "possibilidades" desde o sedutor fascínio da eternidade até a necessidade de aceitar algo que todos teremos e, talvez, nem todos estarão serenos em sua chegada. 

Pouco depois do meio da temporada há a evolução da trama ao que seria o grande desafio e principal antagonista de "The Sandman". Com equilíbrio o roteiro permite tempo para apresentar maus tratos e violência doméstica - é uma história de fantasia que toca em assuntos reais sem a intenção de chocar ou apresentar soluções para esses problemas humanos, ela apenas agarra a oportunidade para monstrar como seus seres oníricos interagem com o mundo "real". Novamente, há a delicadeza de usar personagens de um mundo fantástico como reflexos dos espectros mais ou menos evoluídos do ser humano e em como cada um escolhe integrar-se com seus pares.

Poucas personagens são gratuitas e muitas possuem uma função neste universo, da mesma maneira que o Senhor dos Sonhos e seus irmãos.

Como pode notar, são muitas informações entregues nos episódios e ainda assim o caminho de sua evolução narrativa é transparente sem optar por reviravoltas chocantes, ao contrário, são surpresas contidas e isso não é um problema quando funciona a favor do entendimento e natural evolução da história.


Ponto de atenção no roteiro: ele estabelece em seu primeiro arco contratempos, conflitos e resoluções ao protagonista com situações que vão até o meio da temporada.

No segundo arco, criam-se duas tarefas principais: lidar com o "antagonista" e a progressão da jornada de amadurecimento do protagonista. 

Pela importância dessas ações há uma diminuição no ritmo e ambientação, justamente para tornar relevante e estabelecer um vínculo da audiência com as novas personagens apresentadas.

Não entregando o que ocorre no final, talvez um episódio extra permitiria maior coesão e um desenlace mais natural que não precisaria usar da famosa "coincidentemente estava no lugar certo e na hora certa"...ou pior, personagens ignorando perguntas óbvias frente a situações sem sentido (ou preocupantes como um estupro ignorado), pois o roteiro PRECISA que aquilo ocorra e prossiga para seu encerramento.

Mais tempo e cuidado na estrutura, nesta reta final, poderiam criar mais força e impacto na resolução dos desafios do segundo arco. 

"The Sandman" tem pontos positivos e outros que poderiam ser um pouco mais trabalhados. 

Muito interessantes são as personagens de apoio distribuídas por toda a temporada. É nítido que os intérpretes deram vida, identidade, personalidade e que essas personagens demonstram ter uma história e vida prévia ao que vemos ali. 

É uma tridimensionalidade rara para esse tipo de personagem. A "falha" é que chegam e partem rápido demais em alguns casos e podem parecer mal aproveitadas - o que não é a situação pois cumprem suas tarefas no contexto da trama.

Por outro lado, dada$ comun$ restriçõe$ em séries (e essa teve orçamento), percebendo sua grande e detalhada mitologia, variedade de personagens e cenários, os efeitos digitais são irregulares. Alguns momentos são sutis e belos, mas em outros são grosseiros e quase vergonhosos de terem passado pela edição final. ¯\_(ツ)_/¯

E aí, time Lúcifer, Lorde Morfeu ou fica dividido entre sonhos e pesadelos? 
P. ;-)

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